Leandro o CCD da D50 é da época onde o CCD ainda era melhor, em comparativos daquela época o CCD sempre se dava melhor. A coisa chegou e passou nesta última geração, com o CMOS da 40D e o CMOS Sony A700 (que teve sua tecnologia portada para a A900 e as demais Nikons). Hoje a tecnologia CMOS já está um passo a frente da CCD.
No seu primeiro comparativo você está misturando o que é devido à tecnologia de produção (que é o assunto do tópico) e o que é uma vantagem geométrica. O sensor da S5, quando usando apenas os pixels S tem até menos latitude do que o da D300, isso mesmo com resolução menor e com pixels bem maiores. A vantagem de latitude obtida pela Fuji é geométrica, usa-se parte da resolução para produzir latitude, é uma troca geométrica, que produz vantagens. A Fuji tem segurado sua tecnologia nesse sentido, de produzir vantagens geométricas, mas estas vantagens não fazem do CCD melhor, se forem também adotadas por fabricantes que usam CMOS estes provavelmente ficarão melhores, pois uma das enormes desvatagens dessa abordagem da Fuji é o ruído em luzes altas, que certamente seria reduzido no CMOS.
No caso da SX1 vs a SX10 não tem como analisar o que se deve a que, o tratamento em ambas é extremamente violento a partir do ISO 200 e no ISO 100 ótica é um limitador maior do que qualquer outra coisa. Simplesmente é quase impossível dizer qual sensor é melhor naquela condição. Velocidade sempre foi um bom atributo.
Discordo da comparação D60 e XS. O desempenho da XS é claramente superior quando se trata de balanço tonal e transições de cores. O ruído também é estupidamente superior na XS, o ISO 1600 da D60 já necessita de uma boa carga de tratamento para ser corrigido, mesmo com o sensor da Canon sendo menor.
http://www.dpreview.com/reviews/canoneos1000d/page19.aspNo caso da D90 ela tem a mesma tecnologia do sensor da D300, o que está sendo mudado ai são as abordagens de processamento usadas e pixels pouca coisa maiores, mas não há nada de inovação, são da mesma geração.
O CMOS não tinha só problemas de área, por incrível que pareça a coisa não se resolve só em área. Havia uma enorme imaturidade na forma de processar os dados a partir de DDP, o que não ocorria em termos de corrente, que já era uma tecnologia bastante consolidada. Tanto que os primeiros CMOS eram muito mais baratos do que os CCD. Simplesmente porque o processo de produção era bastante siplificado por esta imaturidade. Tanto que os primeiros CMOS tinham muito problema com ruído de alta freqüência e baixa aplitude (que acabava com as texturas das imagens). Se você observar o CMOS da D2x ou da 20D, vai notar vários problemas neste sentido. A principal solução que o CMOS precisava (e conseguiu) era no sentido de conseguir reduzir a freqüência do ruído, uma vez que o ruído de baixa amplitude já é muito melhor do que o de alta (comum nos CCD) e isso eles conseguiram fazer com maestria. Essa solução não só melhorou a resolução real (que costumamamos chamar de ruído) mas também as transições de cores.
A questão é que o CMOS tinha características (como a velocidade de processamento dos dados e o baixo consumo) que atraiam a atenção. A primeira marca a investir pesado neles foi a Canon. A Sony começou a investir quando viu que a Canon estava muito perto de conseguir resultados iguais ao do CCD (o que na verdade nem demorou muito se formos pensar friamente). Porém quando eles conseguiram chegar o custo do CMOS até superou o do CCD. Quando os fatores de IQ se igualaram e como os benefícios do CMOS foram mantidos os fabricantes acharam justificável pagar mais pelos CMOS do que pelo CCD. Hoje a realidade está bastante clara. O CCD só está ficando nas câmeras de baixo custo, exatamente porque já não tem mais nada para competir além da relação entre preço e qualidade. Mas é evidente as limitações que a tecnologia tem em relação ao CMOS hoje.
Para mim isso fica muito claro quando colocamos a A350 frente a frente com a K20D. Temos ai o CCD mais moderno da Sony, com uma das melhores tecnologias para CCD e um CMOS considerado um dos poiores da atualidade. Nota-se claramente na A350 que o CCD está acima dos seus limites para garantir a resolução, com perdas bastente consideráveis, enquanto o CMOS da K20D, mesmo com todas as suas limitações em relação aos concorrentes, está segurando relativamente bem as pontas em 14MP.
Você diz que o melhor sensor é o EXR, eu não sei bem, porque ainda não tive a oportunidade de medir nada com relação a ele, mas ele é um sensor onde existe novamente uma vantagem geométrica. Não se trata do assunto do tópico discutir quem tem o melhor balanço entre geometria e tecnologia de produção, mesmo porque só tenho visto a Fuji e a Kodak trabalharem no sentido da Geometria. Pelo que entendi aqui o assunto é tratar na tecnologia de produção do sensor. Dizer qual das duas está produzindo os melhores sensores. :/