... sempre acho estranho essa ideia de "quando pode-se quebrar " as regras. Elas são, digamos, o fundamento dessa prática profissional.
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Acho (só acho) que "pode-se" quebrar uma regra dessas geométricas, como a dos terços, se a foto ganhar em impacto com outro tipo de arranjo.
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Estas regras e quebras sempre serao discutidas ... Tecnicas e conhecimentos nos adicionam na busca dos resultados, com certeza ...
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Eu sou metido a besta e acredito nas minhas
verdades!
Então...
Quem disse que essa é uma
REGRA?!?!?!?!!?
Besteira, gigantesca, e pura perda de tempo!
Mas, fui pesquisar... no inglês 'Rule of Thirds' para composições artísticas (não só em fotografia):
A Wikipedia não é a única fonte. No Google, '"rule of thirds" "rule of thumb"'...
Não satisfeito, olhei meu volume do
Hedgecoe (p. 179, 'Colocação do Motivo no Quadro'):
"Uma maneira simples de obter o correto equilíbrio de uma composição..." (grifo meu)
E, logo abaixo, na mesma página, um exemplo com o motivo perfeitamente
centralizado.
Sinceramente, após dezenas de milhares de
clicks alguém conscientemente PENSA no enquadramento? Ou, algumas toneladas de registros experimentados, apenas SENTIMOS o enquadramento?
Entendo que nos encaixamos na segunda hipótese. E, como em todo exercício, aprimorando a cada
click.
Então,
regras de composição são importantes, e MUITO importantes, para orientar aqueles que iniciam.
Apenas para
instigar, propor alternativas, oferecer desafios.
Daí para frente, rapaz, experimente, jogue fora o que entende que não presta, e experimente mais. E mais, e mais.
Avaliar OBJETIVAMENTE uma foto serve para a capa da Veja.
Para o
MoMA, o buraco é mais embaixo...
Ofereço um contraponto. Aleksandr Ródtchenko...
Uma versão da foto com grades nos terços:
Quase chegou lá? Não parece... E, mesmo assim, incensada, admirada, perseguida, ovacionada, clássico dos clássicos.
Ródtchenko parece mais ter intuído que pensado o enquadramento. Não é o caso de nós (que não nos preocupamos com picuinhas) colegas?
Afinal, e aliás, o objeto está invariavelmente se movendo!
Fechando, cito outro colega.
Malheiros, me desculpe, ...
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Na fotografia fazemos tanta coisa certa, que acabamos por deixar tudo sem graça, sempre do mesmo modo, sempre da mesma forma, sem mais dinamismo, sem mais uma nova perspectiva.
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Tudo sem graça, do mesmo modo, da mesma forma... na mosca!