André, são coisas diferentes para usos diferentes. Tem a informação espalhada por aqui no fórum, mas vou tentar fazer um resumão.
1 - Difusor embutido do flash. Isso causa uma confusão enorme, mas a única função dele é abrir mais o feixe de luz. Serve para quando você usa o flash direto com objetivas entre 14mm e 24mm. Assim, a área coberta pelo flash fica maior, o que impede que os cantos da foto fiquem escuros. Ele não serve para suavizar a luz.
2 - Difusor de copinho (omnibounce). O que ele faz é espalhar a luz para todas as direções para que ela rebata nas paredes e teto e chegue ao assunto de forma difusa, suave. Ele só funciona se form em ambientes fechados, com paredes e teto claros. Em locais abertos ou com paredes e teto escuros, não vai fazer quase nenhuma diferença. Só mesmo em fotos muito de perto, aí faz uma leve diferença. Mas ao custo de desperdiçar muita potência do flash.
3 - Rebatedor embutido do flash (cartão branco). Ele serve para mandar um pouco de luz para frente. Devido ao tamanho reduzido, não ajuda a suavizar a luz. O que acontece é que muita gente gosta de rebater o flash no teto, apontado 90° pra cima. Só que aí a luz vem toda de cima, o que causa sombras nos olhos e pescoço. Para amenizar essas sombras, puxa-se o cartão branco para fora e ele manda luz para frente.
Enfim, é basicamente isso. O lance todo do flash é que você tem que pensar que, quanto maior o tamanho relativo da fonte de luz, mais suave é a luz. A cabeça do flash é bem pequena se comparada a uma pessoa, então a luz do flash direto sempre vai ser dura, com bastantes reflexos. Ao rebater o flash no teto e/ou paredes, o tamanho relativo da fonte de luz vai ser bem maior (a fonte de luz agora é o teto e/ou parede onde você rebateu), e a luz vai ser mais suave. O difusor de copinho espalha a luz pela sala toda, então a fonte de luz vai ser bem grande, e a luz bem suave.
Outra coisa pra se pensar bem é na direção da luz. A luz atingindo o assunto de frente é chapada, não dá profundidade. Mesmo que seja rebatida no teto e suave. O ideal é sempre que a luz atinja o assunto mais lateralmente (pense na luz vindo de uma janela). Assim criam-se sobras e relevo, o que dá uma noção de profundidade bem maior. O último livro do Neil van Niekerk chama-se justamente "Direção e qualidade da luz". Só com o título do livro já se aprender um bocado, são as duas coisas que você tem que pensar na hora de fazer um retrato. De onde está vindo a luz (de lado, de cima, debaixo) e na qualidade da luz (luz suave, luz dura, luz difusa).
Agora falando de experiência própria. Eu não uso o difusor de copinho, nunca. Simplesmente porque. nas ocasiões onde ele funciona bem (paredes e teto claros), é mais indicado rebater o flash diretamente. Então eu simplesmente aponto o flash pra onde eu quero que a luz parta, e sempre prefiro que a luz vá de forma oblíqua, lateral, para dar noção de profundidade. Não gosto da luz que chega de frente, acho que tira a tridimensionalidade. E o difusor de copinho vai fazer a luz chegar de frente, assim como quando rebatemos no teto e usando o cartão branco.
Em externas, onde não tem como rebater, a melhor solução é usar o flash fora da câmera. Daí tem opções para suavizar a luz, como uma sombrinha, um softbox, etc, só que precisa de um ajudante. Outra solução é deixar o flash na câmera e pedir pro ajudante segurar um rebatedor (daqueles circulares, grandes), e aí você aponta o flash pro rebatedor, como se ele fosse uma parede portátil.
Quando não tem assistente e não tem onde rebater a luz, paciência, eu mando o flash direto mesmo. Daí geralmente tento captar o máximo de luz ambiente para que a luz do flash não fique tão evidente. seja apenas de preenchimento.
Caramba, comecei a escrever e me empolguei, ficou grande demais a resposta, desculpe... Mas espero que tenha ajudado em alguma coisa, rsrs.
Abraços