Bom vejo a coisa de vários ângulos. Mas.... vou dar uma de advogado do diabo.
1 - casamento religioso é por assim dizer, de fundo religioso, não social. se os noivos querem apenas um evento social, podem contratar um juiz de paz e fazer um evento festivo, como quiserem. Uma vez que querem o relogioso, estão aceitando as condições que o ente religioso exige (seja ela qual for). Dito isso:
2 - o ascerdote (padre, pastor, pai de santo ou seja lá quem for) pode ser mais ou menos liberal. Pode e deve ser na medida do possível (existem noivos e profissionais que são totalmente sem noção), porém, o rito é o mais importante e não deve ser atrapalhado (e tem gente que atrapalha.).
3 - não custa o casal de noivos conversar com o sacerdote, antes da cerimonia sobre o que pode e o que não pode. Evita contratempos.
4 - os profissionais que irão atuar no casamento também podem muito bem reunirem-se com o sacerdote um dia antes da cerimônia e acertar o que podem e onde podem executar seu trabalho, que afinal de contas, é seu ganha pão.
Exemplo, no meu casamento, o padre da paróquia de Oratório do Soldado, em Brasília, não permitia, na época, mais de 4 casais de padrinhos no casamento. Ele explicou que esta regra não existia, até que os casais começaram a colocar (pasmem), 10 casais CADA noivo... só a entrada demorava 30 minutos. O casamento atrazava, atrazava a missa e o segundo casamento. Resultado, proibiram. E por aí vai. Não sei o que estava acontecendo alí atrás, então, não emito opinião.
O problema é que cerimônia religiosa está tendo mais importância social do que religiosa, dáí os noivos resolvem montar um show na igreja (templo, terreiro, ou o que for) e o celebrante fica p... e solta os cachorros em cima de todo mundo... que acaba passando dos limites. Claro, existem pessoas sem mutia paciência, mas os noivos já conhecem o celebrante... se o cara tem pavio curto, vai lá e vê o que pode e o que não pode e evita constrangimentos.