Dessa forma o meu conceito de boa foto não é aquela que não exige PS, porque qualquer bom fotógrafo irá submeter sua criação a uma adequação à sua linguagem no momento da revelação digital (mesmo porque hoje não trocamos o filme para adequar o que deixa mais ainda essa função para o processo final de revelação), a boa foto é aquela que me dá máximas opções e é isso que as câmeras tentam ser hoje, o mais amplas possível.
É claro!
E o bom fotógrafo é o que clica já antevendo o que precisará fazer na foto depois.
Conto nos dedos as fotos que fiz em filme que não precisam de nenhuma correção. Pode ser mínima, a maioria das vezes é muito pouca, mas sempre há algo que pode ser ENFATIZADO por uma mudança no contraste ou no brilho pelo menos. Nem estou contado aqui fotos digitais, pois essas não "existem" antes da conversão, e a conversão já é uma ênfase.
ENFATIZAR não é a mesma coisa que corrigir.
ENFATIZAR, como bem disse o Leo, foi sempre o diferencial dos fotógrafos de antes, que não apenas dispunham de conhecimento técnico (em sempre) mas, principalmente, dispunham de laboratórios e laboratoristas sofisticados, enquanto a maioria se virava na esquina.
Sobre o comentário do Leo sobre as Fuji, ele mesmo lembra que sempre enfatizei as grandes possibilidades das Fujis EM RAW. Em JPEG não gosto, embora tenha fotos aproveitáveis aqui no meu HD.
O desempenho das lentes é discutível, pois a mesma lente usada no sensor da s5000 continua em uso na s5200, portanto a Fuji supõe que a lente entregue resolução suficiente para o sensor mais denso. Eu diria sobre as lentes o seguinte... Variam muito de desempenho conforme a proximidade do assunto. São fantásticas para retratos e um tanto deficientes para paisagens. Isso caracteriza lentes projetadas para uso principal em tele. Em tele e retratos, a s7000 entregava mais detalhamento do que obtenho na 300D.