Autor Tópico: O DESARMAMENTO!!!  (Lida 16870 vezes)

MCarpinetti

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Online: 10 de Agosto de 2005, 01:30:17
Segue um texto que já coloquei em outros locais para esclarecimentos.


Desarmamento: dez mentiras sobre o assunto
por Peter Hof em 28 de julho de 2005

Resumo: Por que deputados e senadores se auto-excluíram das restrições à posse e porte de armas de fogo? Se desarmar o cidadão é tão importante assim, não deveriam Suas Excelências dar o bom exemplo sendo os primeiros a abrir mão desse odioso privilégio?

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Primeira mentira: a campanha para recolher armas das mãos da população é um grande sucesso. Isto é o que vivem apregoando os jornalistas, as ONGs e alguns elementos do Governo. Trata-se de uma grande mentira. Senão vejamos: segundo os últimos dados, foram entregues 350 mil armas por assustados cidadãos de bem numa campanha iniciada em julho de 2004. O Ministro da Justiça trombeteou na imprensa que seriam recolhidas 500 mil armas. Depois o número reduziu-se para 400 mil, e agora patina em 350 mil. Segundo a revista Veja de 20/04/05, edição 1901, pág. 42, existem 8,7 milhões de armas ilegais no país. Somemos a isto os três milhões de armas legais registradas no SINARM. Assim, depois de um ano, foram recolhidas apenas 3% das armas existentes. Isso debaixo de intensa campanha por parte da imprensa, que tem alternado histórias de acidentes com armas de fogo, “por si só tristes e de partir o coração”, com ameaças de prisão sem direito à fiança. O leitor classificaria como um sucesso a Campanha Anti-Pólio do Governo se esta vacinasse apenas 3% das crianças brasileiras em idade de receber a vacina?

Segunda mentira: a campanha para recolher armas tem tido o entusiástico apoio de todas as faixas etárias e de todas as classes sociais. Segundo o jornal O Globo (19/10/04, pág. 16), 42% das pessoas que entregaram armas tinham mais de 60 anos, e 20% entre 50 e 59 anos. O que isto significa? Que quem está entregando suas armas são idosos, em especial viúvas, com medo das ameaças através da imprensa para quem cometer o pecado capital de ter uma arma em casa para sua defesa, somado à idéia de receber míseros 100 reais por uma arma que pode valer até 20 vezes mais. Para coroar, o mesmo O Globo de 15/06/05 publica que apenas 10% das armas recolhidas na campanha foram entregues por pessoas das classes A e B. Assim, este seria o perfil dos otários que caíram na conversa fiada do governo e da imprensa: idosos e pobres, que buscavam receber um dinheirinho que o governo agora reluta em lhes pagar. Pensando melhor, bem feito! Quem manda confiar nesse governo...

Terceira mentira: ter arma em casa não defende um cidadão da ação dos bandidos. No Brasil este número é difícil de se obter, pois ninguém é tolo o suficiente para declarar numa delegacia que expulsou a tiro alguém que tentava invadir sua casa. Neste país defender o seu lar e sua família pode dar cadeia. Mas a revista brasileira Magnum tem uma seção intitulada Resposta Armada onde, a cada edição, são mostrados casos documentados de cidadãos que escaparam de assaltos ou coisa pior por terem uma arma à mão. Nos Estados Unidos, a revista National Rifleman mantém uma coluna mensal de uma página inteira com inúmeras narrativas de cidadãos que puderam se defender contra assaltantes por terem uma arma à mão. O leitor pode ainda acessar o site http://old-yankee.com/rkba/armcit/. Lá encontrará uma farta e bem documentada relação de pessoas que evitaram problemas com o uso de suas armas de fogo.

Quarta mentira: é preciso desarmar os cidadãos de bem para acabarmos com as cem mortes por armas de fogo que ocorrem diariamente. O Governo e os antiarmas que batem tanto nesta tecla sempre “esquecem” de dizer que este é o total de mortes ocorridas - ou seja, aí estão incluídas mortes decorrentes da guerra do tráfico, assaltos, policiais mortos, execuções - o qual não vai sofrer alteração devido ao Estatuto do Desarmamento. A verdade, que todos os antiarmas desesperadamente tratam de ocultar, é que apenas 3,7% (três vírgula sete por cento) das cem mortes diárias são causadas por cidadãos sem passado criminal.

Quinta mentira: o cidadão de bem não precisa de arma, a função de protegê-lo é tarefa da polícia. Esta é uma combinação de mentira com piada de mau gosto. O tempo de resposta da polícia do Rio de Janeiro a um chamado 190 pode chegar até noventa minutos, isto quando a polícia atende. Além do mais, as polícias estão desaparelhadas, com veículos em mau estado e com pouca gasolina, e a situação tende a piorar com o corte de mais de 500 milhões de reais feitos pelo governo Lula no Orçamento de Segurança. Este dinheiro, que deveria ir para os governos estaduais, está servindo para aumentar o superávit primário. O jornal O Globo, com uma freqüência assustadora, publica cartas de leitores que pediram auxílio à polícia e estão até hoje esperando que esta os socorra.

Sexta mentira: países que se empenharam em um programa de desarmamento dos cidadãos obtiveram um retumbante sucesso. A Inglaterra é o melhor exemplo. Esta é a mais perversa e goebelliana de todas as mentiras. Os antiarmas pegaram uma história, deram-lhe uma guinada de 180 graus e apresentam como sucesso o que foi e vem sendo uma fragorosa derrota. Basta ler o livro GUNS AND VIOLENCE - The English experience - escrito por Joyce Lee Malcolm (340 páginas, editado pela Editora da Universidade de Harvard, 2002, US$ 11,53). O livro, extremamente bem documentado mostra que a Velha e querida Inglaterra da literatura é hoje um país mergulhado numa violência sem precedentes. Apenas um exemplo pinçado do livro: entre 1989 e 1996 os crimes por armas de fogo, na Inglaterra, aumentaram 500% (quinhentos por cento).

Sétima mentira: os resultados no Brasil já começam a ser notados. Há uma sensível redução nos homicídios. Conversa fiada. Em São Paulo os repórteres da Folha contestaram as estatísticas oficiais em matéria publicada em 17/01/05. Mesmo assim houve uma redução nos crimes. Os antiarmas apenas “esquecem” outra vez de dizer que a ocorrência de homicídios dolosos na cidade de São Paulo e na Grande São Paulo vem caindo substancialmente desde o Primeiro Trimestre de 2000, três anos antes da vigência do Estatuto do Desarmamento (vide relatório Estatística da Criminalidade; Coordenadoria de Análise e Planejamento - Secretaria de Segurança Pública - São Paulo, 2005). O mérito, portanto, é da Polícia de São Paulo e dos investimentos em segurança feitos pelo Estado de São Paulo, e não como resultado do asinino Estatuto. No Rio de Janeiro, com uma diferente estratégia de enfrentar o crime, os homicídios com armas de fogo no primeiro trimestre de 2005, comparados com 2004, aumentaram em 10%, batendo em março o recorde histórico do ano de 1995. Aqui também aparece a mesma velhacaria: apresenta-se um número fechado (total de homicídios) e como sempre se esquecem de abri-lo em crimes evitáveis e não evitáveis pelo Estatuto do Desarmamento.

Oitava mentira: o Estatuto do Desarmamento não proíbe a posse de armas de fogo, ela apenas a regulamenta. Qualquer pessoa que se deu ao trabalho de ler a Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003, mais conhecida como Estatuto do Desarmamento, sabe perfeitamente que as dificuldades criadas são tantas que o cidadão de bem não consegue cumpri-las, seja pelo aspecto burocrático seja pelo custo. Segundo um despachante que consultei, o custo para o registro de uma arma de fogo é de R$ 1.100 (300 para o governo, 250 de honorários do despachante, 250 de certidões negativas, 200 do psicotécnico, 100 para aluguel do stand para a prova prática em um clube de tiro). E como faz alguém que more em uma localidade onde não exista delegacia da Polícia Federal ou clube de tiro? O que acontecerá com uma pessoa que se aposentou e passa a receber esta miséria que o governo paga (exceto para aqueles aposentados classificados como “perseguidos políticos”)? Como se não bastasse, essa despesa e esse imenso aborrecimento devem se repetir a cada três anos! E se a pessoa por alguma razão não passar em qualquer exame durante a renovação, a arma será confiscada pela polícia. Pergunte a um advogado onde se encontra capitulada, na Constituição Brasileira, a figura do confisco para casos como esse.

Nona mentira: o ‘lobby da armaria’ está cheio de dinheiro e vai jogar pesado. Interessante que o ‘lobby da armaria’, como jornal O Globo, num maroto esforço para desmoralizar aqueles que defendem o direito a autodefesa nos chama, não recebe um tostão de organismos internacionais enquanto o Viva-Rio refestela-se em generosas contribuições anuais do Governo Inglês (2,5 milhões de reais/ano). Uma prova disto está nos anúncios de página inteira que os antiarmas publicaram em O Globo de 24/6/05 e 6/7/05. Segundo me informou a funcionária da área comercial de O Globo, um anúncio deste tipo, que o jornal classifica como De Opinião, custa ‘apenas’ R$ 390.312,00 (Trezentos e noventa mil trezentos e doze reais). Assim, os dois anúncios somados totalizaram R$ 780.624,00 (Setecentos e oitenta mil seiscentos e vinte e quatro reais). Sobre esse valor é preciso ainda acrescentar o custo de produção que também não é barato. Isto só para pressionar (neste caso O Globo não considera lobby) os deputados para que votassem o referendo para este ano. Imaginem a quantidade de dinheiro que esse pessoal tem para despejar durante a campanha! E aqui vale abrir um parêntesis: em uma mesa redonda na TV Câmara (30/6/05), da qual participaram os deputados Josias Quintal, Alberto Fraga, o delegado federal Wilson Damásio, o professor Bene Barbosa (Viva Brasil) e o senhor Antonio Rangel (Viva Rio), o professor Bene, cuja ONG defende o direito do cidadão se defender com uma arma de fogo, contou que o Viva Brasil, dentro de suas modestas disponibilidades financeiras, havia doado 10 coletes a prova de bala para a polícia. Cada colete custa R$ 2.500,00. Os antiarmas gastaram 780 mil reais com dois anúncios, apenas para apoiar a definição de uma data para o referendo. Este valor equivale ao custo de 312 coletes. Pergunto ao leitor: o que traz mais benefício para a segurança dos policiais, e por extensão dos cidadãos: 312 coletes ou dois anúncios de jornal? Talvez os antiarmas não tenham grande apreciação pela vida dos policiais...

Décima mentira: o Estatuto do Desarmamento representa um passo avante para a sociedade brasileira e por isto deve ter o apoio de todos os brasileiros, sem exceção. Se isto é verdade por que Deputados e Senadores se auto-excluíram das restrições à posse e porte de armas de fogo? Por que decidiram continuar gozando de um privilégio que cassaram de toda a população brasileira? Se desarmar o cidadão é tão importante assim, não deveriam Suas Excelências dar o bom exemplo sendo os primeiros a abrir mão desse odioso privilégio?

Somos contra armas ilegais e a favor do direito de defesa do cidadão!
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Sou totalmente contra a pirataria, eu nunca roubaria um navio.


wguerreiro

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Resposta #1 Online: 10 de Agosto de 2005, 03:03:33
sou a favor das armas nas mãos certas.

prefiro-as na mão de um cidadão, q pagará pra ter um porte, registro, testes, acompanhamento, stand de tiro obrigatório e periódico, etc... do q na mão de um bandido.
Existem momentos em que o silêncio fala mais do que mil palavras, em outros uma única imagem muda quebra todo o silêncio.

Wagner Guerreiro
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Pictus

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Resposta #2 Online: 10 de Agosto de 2005, 14:38:22
A inversão de valores é generalizada e apimentada com a divulgação
de falsas informações que são aceitas como verdades pela população
ignorante e sempre manipulada !

Gostaria muito de saber o REAL motivo do satanás que esta por
trás desta campanha do desarmamento ?

Esta campanha visa desarmar a população honesta e vai aumentar
o gap entre o cidadão de bem e a bandidagem seja ela da favela ou
de Brasília...

Como vai ficar a situação de quem tem arma registrada ?

BTW, quando morava no RJ na Ilha do Governador já botei nego
para correr, tava querendo invadir a casa...
Um amigo já se livrou de seqüestro, ele estava de carro blindado
e revidou mandando bala nos sequestradores...
« Última modificação: 10 de Agosto de 2005, 14:39:04 por Pictus »


B.Gomes

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Resposta #3 Online: 10 de Agosto de 2005, 14:55:44
Citar
sou a favor das armas nas mãos certas.

prefiro-as na mão de um cidadão, q pagará pra ter um porte, registro, testes, acompanhamento, stand de tiro obrigatório e periódico, etc... do q na mão de um bandido.
Prefiro que ela não esteja na mão de nenhum dos dois e que as indústrias armamentistas se f****!
Isso não quer dizer que eu concorde com a campanha da Rede Globo, que diz um monte de besteiras. Mas o texto referido discretamente acima também é meio fraquinho...

Só para ficar em alguns comentários: se a revista Magnun tem uma seção que divulga as proezas dos "heróis" do lar, os jornais tem outra que divulga os fracassos desses "heróis". Mas a revista da Magnun deve ser mais confiável, né? Sinceramente, assim como quem acredita que entregando a sua arma está acabando com a violêncioa, também é otário quem acha que, sob a mira de uma arma, tem mais chance de sacar a sua, mirar, apertar o gatilho e matar o bandido, do que o bandido tem de apenas apertar o gatilho e matar quem tenta a reação.

O problema é que essa discussão fica sempre presa a uma polarização entre duas idéias reducionistas, não muito inteligente e bem distantes da realidade: a defesa do desarmamento enquanto algo que vai acabar com a violência, de um lado, e a defesa do direito à posse de arma como algo que garante a segurança de quem a possui, de outro.
« Última modificação: 10 de Agosto de 2005, 14:58:17 por Bruno Gomes »


Matheus

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Resposta #4 Online: 10 de Agosto de 2005, 15:02:38
Brasil tá precisando é se livrar dessas armas q são as mentes brilhantes dos deputados e senadores ... se as utilizassem para o bem, etnho certeza q daria certo ..
« Última modificação: 10 de Agosto de 2005, 15:03:27 por Matheus »


GRM

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Resposta #5 Online: 10 de Agosto de 2005, 16:37:55
Um livro sério que li com um estudo a respeito disso tudo (nos Estados Unidos quando estavam para proibir as armas em alguns Estados) que refletia claramente que o número de mortes acidentais por armas são mínimos perto do número de situações em que uma arma salva um cidadão, como um que era citado no livro, os bandidos prestes a invadir a casa ameaçando matar toda família e ele deu tiros por trás da porta matando dois. Eram criminosos que já haviam assaltado a casa anteriormente num bairro barra-pesada e que disseram que no próximo iriam matar toda família, e a entender, iam mesmo, então na semana anterior o sujeito comprou uma Magnum, arma típica de americano.

Longe de mim uma posição radical ou raivosa, mas esse plebiscito é uma farsa, como tudo nesse país não passa de uma demagogia. O governo Lula não construiu uma prisão federal em 3 anos de governo, nenhuma. Querem criar anistias para aumentar espaço nas prisões, ao invés de criarem casa prisionais não só para aglomerar gente, mas para recuperar, que deveria ser o intuito básico. E vem falar em desarmar, ah tá.

Ah propósito, o Lula não sabia de nada,.. ele é um santo, ele é um ingênuo, mas corrupto não,.. e o lulinha recebendo milhões do BNDES através da Telemar, tudo coincidência, claro.
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B.Gomes

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Resposta #6 Online: 10 de Agosto de 2005, 16:56:02
Citar
Longe de mim uma posição radical ou raivosa, mas esse plebiscito é uma farsa, como tudo nesse país não passa de uma demagogia. O governo Lula não construiu uma prisão federal em 3 anos de governo, nenhuma. Querem criar anistias para aumentar espaço nas prisões, ao invés de criarem casa prisionais não só para aglomerar gente, mas para recuperar, que deveria ser o intuito básico. E vem falar em desarmar, ah tá.
 
Com isso também concordo. Inclusive, li em algum lugar que o que será gasto pelo governo nesse plebiscito é duas vezes maior do que o orçamento destinado anualmente por esse mesmo governo para a secretaria de segurança pública...
Mas continuo sendo contra a comercialização de armas. Por princípio, não por politicagem.


SamuelPereira

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Resposta #7 Online: 10 de Agosto de 2005, 17:08:58
Sem entrar no mérito, seguindo ainda o raciocínio do Guss, se o resultado do plebiscito for pelo desarmamento (ao que tudo indica, assim será), vejamos se este não vai ser uma das principais bandeiras para a reeleição do presidente (como fez o FHC ao sustentar o insustentável dólar de R$1 até ser reeleito)...

A realização de um pleito demanda organização, tempo e custos altíssimos. É impensável que um período de 6 meses separe a definição da data e a realização de um plebiscito quando tudo convergia para que este fosse realizado juntamente com as eleições presidenciais no ano que vem (quando todos iriam às urnas de qualquer forma)... ocorre que a mera realização do plebiscito sem o resultado de sua apuração não teria o mesmo impacto eleitoral de "Lula desarmou o Brasil".

Esse povo "não dá ponto sem nó". :nonono:

[]'s :  
Samuel Pereira - Belo Horizonte/MG
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GRM

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Resposta #8 Online: 10 de Agosto de 2005, 17:42:56
O Lula já era, é questão de tempo, a sujeira tá só começando. Incrívelmente, ironia ou não, mas ele que era o maior adversário do Collor conseguiu manter uma estrutura muito mais corrupta, o que o PC Farias fez é singelo perto da dupla Delúbio x Valério (ou teria o Dirceu e o Lula ainda juntos?).

De qualquer forma ao menos o governo faz coisas boas tbm, vejam o caso do roubo ao Banco Central, poderia render algumas manchetes como:

- Parceria público-privada injeta R$150 milhões na economia!

- Pequena empresa sai do buraco com R$150 milhões!

- Bacen ajuda pequenos com R$150 milhões!

Etc, hauhauae!
« Última modificação: 10 de Agosto de 2005, 17:45:57 por Guss »
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B.Gomes

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Resposta #9 Online: 10 de Agosto de 2005, 17:48:04
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- Parceria público-privada injeta R$150 milhões na economia!

- Pequena empresa sai do buraco com R$150 milhões!

- Bacen ajuda pequenos com R$150 milhões!
 
 :risada2:  :risada2:  :risada2:  


neocosmo

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Resposta #10 Online: 17 de Agosto de 2005, 01:13:57
Olá!
Tudo jóia?
Sou a favor ao não uso de armas (inclui além do revolver, faca, estilete,  o não uso de cargos políticos para roubar, furtar, corromper, badernar, etc ), mas também sou a favor do "direito" do cidadão se defender...

e na briga/conflito entre todos esses direitos, nada mais justo que se o cidadão quer usar uma arma, que use! Mas é claro que se tem que fazer um tipo de teste, prova, treino, etc... para este tipo de uso...

Afinal de contas, para se dirigir um carro vc faz exame psicológico, provas, etc.. imagino que também seria de bom senso fazer este tipo de coisa para o uso de arma.

E quem quiser usar que seja responsabilizado pelos seus atos!

Porque matar, roubar, badernar, não é a arma que faz... é a pessoa! Ela pode fazer isto com uma faca, com uma bomba caseira, com uma ponta de cigarro e um punhado de raspas de palito de fósforos reunidos, etc... OU ENTÃO SE CANDIDATAR FALANDO UMA COISA QUALQUER E MATAR MUITA GENTE DE FOME. = fome zero mesmo...

Abraços a todos,

Renato
Renato Ventura - Mococa e Ribeirão Preto/SP[/size]
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B.Gomes

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Resposta #11 Online: 17 de Agosto de 2005, 01:27:12
Renato, concordo que uma pessoa pode matar com uma arma ou um carro, por exemplo. Só acho que uma diferenciação deve ser feita: o carro não é produzido com a intenção de matar; a arma, ao contrário, é feita para matar. É por isso que sou, por princípio, contra a indústria armamentista. Não posso aceitar que alguém ganhe fortunas fabricando algo cuja finalidade última é matar! Qualquer ação que atinja essa indústria conta com meu apoio, independente da politicagem que façam em cima. Acho a campanha da Globo uma imbecilidade, com argumentos ridículos.

Sobre a questão da responsabilidade pelos atos, acho ótimo. Só que, depois que o "cidadão de bem" já perdeu a cabeça e, por algum motivo, matou um inocente, o fato dele ser responsabilizado não ressucitará aquele que foi assassinado. É claro que é a pessoa que mata. Mas a arma serve justamente para facilitar essa ação.


neocosmo

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Resposta #12 Online: 17 de Agosto de 2005, 01:40:21
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Renato, concordo que uma pessoa pode matar com uma arma ou um carro, por exemplo. Só acho que uma diferenciação deve ser feita: o carro não é produzido com a intenção de matar; a arma, ao contrário, é feita para matar. É por isso que sou, por princípio, contra a indústria armamentista. Não posso aceitar que alguém ganhe fortunas fabricando algo cuja finalidade última é matar! Qualquer ação que atinja essa indústria conta com meu apoio, independente da politicagem que façam em cima. Acho a campanha da Globo uma imbecilidade, com argumentos ridículos.

Sobre a questão da responsabilidade pelos atos, acho ótimo. Só que, depois que o "cidadão de bem" já perdeu a cabeça e, por algum motivo, matou um inocente, o fato dele ser responsabilizado não ressucitará aquele que foi assassinado. É claro que é a pessoa que mata. Mas a arma serve justamente para facilitar essa ação.
É... mas num sei não... quem tem consciencia é uma coisa e quem não tem nem tem registro de porte de arma.

E acidentes, casos isolados existem... mas creio eu que são bem poucos...

um exemplo que estava ouvindo a favor do desarmamento outro dia foi o seguinte:

um casal iria sair de casa as 21:00h e sua filha também.
No "fritar dos ovos" o casal realmente saiu de casa e a filha por qualquer motivo ficou em casa e não saiu, conforme fora dito aos pais.
Os pais voltaram cedo, cerca de uma hora depois - as 22:00h... aí a filha que tinha ficado em casa teve a "brilhante" idéia de se esconder dentro do guarda roupas para assustar os pais ((já que eles pensavam que ela estaria numa balada, na rua, etc...))
Aí o pai como tinha arma, ouvindo os barulhos oriundos do guarda-roupas, resolveu atirar - pensou que eram ladrões!!!

Aí te pergunto: esse pai tinha algum tipo de preparo para se ter uma arma?
Ele precisa ser "valentão"? e "peitar" o suposto bandido?
Não seria mais fácil ele sacar a arma como "proteção" e ir saindo do quarto (com a arma engatilhada, mas saindo do quarto) e chamar a polícia?

Te garanto que esse pai se não tivesse uma arma, com certeza pegaria uma faca e iria enfrentar o "bandido" da mesma forma!

Agora, a consequencia maior do desarmamento é o fato de acontecer uma "total" desproteção da sociedade... pois imagina hoje... um sujeito para entrar na casa de uma pessoa ele pensa 2 vezes antes... depois do desarmamento, ele irá ter certeza que ninguém terá armas, e consequentemente será mais fácil ele invadir a casa e pegar o que ele quiser.... ((este exemplo pode ser uma visão simplista, mas deve ser levado em consideração))

No mais, acho que tem que acabar com a doença e não com os sintomas!
Violencia se cura com educação e não com repressão!
Tem que se buscar o problema na raiz.

Abraços,

Renato
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helder84

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Resposta #13 Online: 17 de Agosto de 2005, 01:48:48
:gun2:  :gun_rifle:
o bandido que é bandido nao vai largar a arma!
 :giveup:  


B.Gomes

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Resposta #14 Online: 17 de Agosto de 2005, 01:50:21
Só tem um detalhe: ao contrário do que se pensa, ladrão tem preferência por assaltar casas que tenham arma. Acredite, se um ladrão souber que você tem uma boa arma em casa, ele vai querer entrar lá justamente para roubar a arma. Já conheci alguns ladrões em determinada fase da minha vida e sei do que estou falando. Eles chegam a roubar armas de outros ladrões, que tem tanta prática quanto eles! Acha que vão ter medo de enfrentar um "cidadão de bem"? Não têm não...

Sobre combater o mal pela raiz, concordo. De fato, minha argumentação a favor do desarmamento não se refere propriamente à redução da violência, mas a redução das armas propriamente ditas e, com ela, a redução das indústrias que as produzem.