Tava relendo alguns dos posts e pude perceber que *não é só* a relevância de alguns recursos tecnológicos que varia de pessoa para pessoa.
Quando a gente fotografa profissionalmente, não tem como fugir,
o resultado final é a única coisa que importa. Ou você apresenta a foto que o cliente gosta ou fica em situação complicada.
Mas muitos não fotografam apenas profissionalmente. Mesmos os profissionais mais gabaritados podem sair de casa, com uma câmera e com outros objetivos, que passam longe da necessidade de agradar os outros ou "ganhar o pão".
Quando "vestimos a roupa" de fotógrafo amador ou de artista, a coisa toda muda de figura.
Quando não temos um cliente na outra ponta, passa a ser possível sair para fotografar com outros equipamentos, com outros objetivos:
- Só se divertir, com uma lente diferente ou uma câmera velha
- Testar seus limites ou do equipamento
- Aprimorar suas técnicas ou aprender novas maneiras de fazer fotografia
- etc.
A fotografia profissional não é a única que existe (ainda bem!).
Enquanto, durante o trabalho, quero usar todos os recursos possíveis para minimizar as chances dos erros... quando fotografo por prazer, verdadeiramente não ligo a mínima para absolutamente nenhum recurso tecnológico e não fico nem um pouco chateado de voltar pra casa com uma tonelada de "fotos ruins"...
É quando o processo se torna mais importante do que o resultado. É quando o caminho é mais interessante do que o destino.
Por exemplo, adoro fotografar pássaros e odiaria ter que fazer isso profissionalmente e ter que abrir mão do meu direito de errar. É o momento em que, se alguém me sugerir experimentar uma lente sem autofoco, eu faria com muito prazer.
Quantos retratos, sem foco cravado no olho, tem direito a molduras especiais na parede da nossa casa?